IDEÁRIO

IDEÁRIO

O ideário é a espinha dorsal do apostolado. Nele se resume nossa natureza, nossos objetivos e nossos fins. Por este motivo o ideário está impresso em cada uma das capelas peregrinas para ressaltar sua importância. Nossa meta é que cada família afiliada à Rede de Famílias Católicas adote-o, coloque-o em prática e o difunda.

 1-Rezar o terço em família

As famílias afiliadas à Virgem Peregrina da Família se caracterizam por ter um amor especial pela Virgem Maria que se manifesta através da oração do Santo Terço em família, sendo este amor à Virgem Maria, Mãe de Deus, nosso distintivo.

Os Responsáveis e Famílias afiliadas à Rede

*Amam a Santíssima Virgem com um amor terno e filial, imitando as virtudes, d’Aquela que soube dizer “sim” à vontade de Deus, especialmente na caridade, na humildade, na pureza e na obediência, pedindo-lhe o fervor e a perseverança em seu esforço de santificação e invocando sua ajuda maternal. Manifestam seu amor e devoção a Maria mediante a prática de alguns atos próprios da piedade mariana, especialmente através da difusão do Santo Terço.

2-Convidar outras famílias a rezar o terço

Convidar outras famílias a rezar o Santo Terço demonstra nosso amor pelas almas. Uma alma não tem preço. O trabalho do Responsável da Virgem Peregrina da Família terá valido à pena mesmo que apenas uma única alma transforme seu coração.

Ao aceitar o chamado amoroso de Maria para colaborar com Ela na salvação das almas, o Responsável se converte em um meio pelo qual Deus se utiliza para se comunicar com a humanidade. Ele será as mãos, os pés, os olhos, a mente e o coração de Maria. Através do Responsável, Ela quer salvar almas, quer que os homens possam sentir quanto os ama e como deseja que amem a seu Filho Jesus Cristo. É impossível amar a Cristo e não amar os homens.

Deus chama cada Responsável, para que, com zelo, grande humildade e firme determinação guie as almas a exemplo de Cristo, o Bom Pastor que conhece suas ovelhas, lhes atrai, guia com seu exemplo e se entrega por elas.

Somente assim conseguiremos com a Virgem Peregrina da Família que muitos corações sejam transformados por Maria em Jesus.

3-Amar o Papa e colaborar com o bispo e o pároco

Os Responsáveis e Famílias afiliadas à Rede amam a Igreja e oferecem o melhor de si para se tornarem membros ativos e operantes em seu seio. Entregam-se a ela com espírito de serviço e vivem profundamente a consciência de sua missão dentro dela. A exemplo de Maria, vêem com imensa fé a missão e a obra da Igreja. 

           

“Maria não só foi a que “avançou na peregrinação da fé” e guardou fielmente sua união com o Filho “até a Cruz”, mas também foi a “escrava do Senhor”, entregue por seu Filho como mãe à Igreja nascente: “Eis aqui a tua mãe”. Assim começou a se formar uma relação especial entre esta mãe e a Igreja. Depois da ascensão do Filho, sua maternidade permanece na Igreja como mediação materna; intercedendo por todos os seus filhos, a mãe coopera com a ação salvífica do Filho, Redentor do mundo.”

(João Paulo II, A Bem aventurada Virgem Maria na vida da Igreja Peregrina,  p.p. 85)

Como parte da Igreja Os Responsáveis e Famílias afiliadas à Rede, são convocados a colaborar com o bispo e o pároco de sua cidade, nos decretos e atividades próprios de cada paróquia, através dos quais procurarão ajudar e ser membros ativos de sua paróquia.

4- Acolher a vida

Os Responsáveis e Famílias afiliadas à Rede se caracterizam por acolher a vida. A exemplo de Maria, modelo incomparável de acolhida e cuidado da vida, elas deverão acolher, defender, promover e amar a vida, profundamente.

O Santo Padre, João Paulo II escreveu a encíclica Evangelium Vitae para defender o valor da vida humana:

“A presente Encíclica, fruto da colaboração do Episcopado de todos os Países do mundo, quer ser pois, uma confirmação precisa e firme do valor da vida humana e de seu caráter inviolável, e, ao mesmo tempo, uma premente chamada a todos e a cada um, em nome de Deus: respeita, defende, ama e serve a vida, qualquer vida humana! Somente seguindo este caminho encontrarás justiça, desenvolvimento, liberdade verdadeira, paz e felicidade!”

(João Paulo II, Evangelium Vitae, Introdução, número 5)

As Famílias afiliadas a Virgem Peregrina da Família, ao acolher a vida, deverão ser verdadeiros “santuários da vida”.

 “Ao contemplar a maternidade de Maria, a Igreja descobre o sentido de sua própria maternidade e como deve manifestá-la. Ao mesmo tempo, a experiência maternal da Igreja mostra a perspectiva mais profunda para compreender a experiência de Maria como modelo incomparável de acolhida e cuidado da vida.”

(João Paulo II, Evangelium Vitae)

Tanto o Responsável pela Virgem Peregrina da Família como as Famílias afiliadas à Rede, deverão promover, como indica o Magistério, no seio de cada uma de suas famílias a abertura para a vida e a generosidade para que aceitem com alegria os filhos que Deus lhes mandar e dêem testemunho perante o mundo de esperança e amor tendo, na medida de suas possibilidades, famílias numerosas.

5- Promover as vocações para a vida sacerdotal e consagrada

Como membros ativos da Igreja os Responsáveis da Virgem Peregrina da Família e as Famílias afiliadas à Rede têm a responsabilidade de cuidar, fomentar e promover as vocações.

As vocações sacerdotais e consagradas são um dom de Deus e um bem para toda a Igreja, pois através de sua missão e vida, são responsáveis pelo despertar e pela maturidade das vocações.

As Famílias afiliadas à Rede deverão tentar criar em seu lar, sempre e continuamente, condições favoráveis para o nascimento das vocações. E posto que atualmente a imagem da família cristã está ameaçada, deve-se dar grande importância à pastoral da família, de modo que as próprias famílias, acolhendo generosamente o dom da vida humana, transformem seus lares " em um primeiro seminário" onde os filhos possam adquirir, desde cedo, o sentido de piedade, da oração e do amor à Igreja.

“Mas o primeiro jardim e o mais natural, onde as flores do santuário devem germinar e florescer espontaneamente, será sempre a família verdadeira e profundamente cristã.

“A maior parte dos bispos e sacerdotes santos, cujos feitos são apregoadas pela Igreja, viram sua vocação e santidade florescer, graças aos exemplos e lições dados por um pai cheio de fé e virtude varonil, por uma mãe casta e piedosa, por uma família onde o amor a Deus e ao próximo reinava soberano, junto com a pureza de costumes.”

 “Os pais devem avaliar que grande honra é ver seu filho elevado ao sacerdócio, ou sua filha consagrar sua virgindade a seu Divino Esposo”.

(Pío XII, Sacra Virginitas, número 125)

Somente através da constante oração conseguiremos que muitos jovens respondam afirmativamente ao sentirem o chamado de Cristo e entreguem sua vida ao imenso dom do sacerdócio ou da vida consagrada. Nossa oração deve chegar a cada lar, a cada canto da terra.

 “Peço a Sagrada Família que inspire todos os cristãos a defender a família contra tantas ameaças inerentes a sua natureza, sua estabilidade e sua missão. Confio à Sagrada Família confio os esforços dos cristãos e de todas as pessoas de boa vontade para defender a vida e promover o respeito pela dignidade de cada ser humano.”

À Maria, a Theotókos, à grande Mãe de Deus, consagro as famílias da Terra Santa, as famílias do mundo.”

(João Paulo II, Celebração Eucarística, Solenidade da Anunciação do Senhor,
Nazaré, Basílica da Anunciação, 25 de Março, 2000)